Nó na garganta

Nó na garganta (75% das vezes) = INSEGURANÇA.
Os outros 25% = Raiva contida por causa da Insegurança.
Qualquer reação adversa = mera adaptação.
Choro está fora de qualquer previsão. É condição feminina sine quanum

Sem borrar! lá lá lá!

Uma coisa bonita

"tudo tem prós e contras, mas pra mim o que tem que pesar mais é o que eu vejo qdo olho pra dentro"

Pobre de mim sem as minhas mêgutchas!

Noticiário: Futilidade & Cotidiano.

São 21:26
- Desde 18:30 só vejo passar na televisão notícias das formas mais desdobradas e variadas do desastre da TAM em Congonhas;
- Abri um livro de astrologia para ler e fui, sem pestanejar, na parte amorosa;
- ACM morreu na semana passada e ao invés de fazer uma grande comemoração ideológica, reconheci que ele foi um grande estrategista. Do mau...mas foi.
- A minha mesa de trabalho me dá sono.
- A probabilidade de ficar até tarde falando ao telefone voltou a ser de 90%;
- Ainda não tenho dinheiro para entrar na dança;
- O Brasil está se dando bem no PAM e fodam-se os EUA que não estão dando cobertura jornalística;
- Minha bancadda está cheia de material de estudo ainda fechado.
Estou calmamente ouvindo um um CD de Céu.
Âncora: Não me corrijo.
BOA NOITE!

Eu não gosto de DEATH METAL. Inflama os ouvidos.

TOC TOC TOC!

Quando começou, eu estava deitada na minha cama, com a cabeça recostada em uma almofada, terminando de ler um livro.
O meu campo de visão era o seguinte: O livro tomando totalmente a frente dos meus olhos. Se eu movimentasse a mão que o segurava, dava para ver perfeitamente a mesa do computador com a cadeira que estava a sua frente. Cenário perfeito.
O primeiro pensamento foi: Lá vem a miséria do TOC! O segundo: Levanto, empurro a cadeira até encaixar perfeitamente na bancada e volto mais uma vez para a cama. O terceiro foi: Quantas vezes eu vou precisar fazer isso até me acalmar? No mínimo algumas vezes, vezes estas que precisam ser múltiplas de três, para que possa isolar qualquer possibilidade de entrada de energia negativa.
Continuei deitada. Comecei a olhar para a cadeira e para o espaço que dava para encaixá-la na bancada. Era um espaço vazio. Parecia um vácuo. Lembrei imediatamente do vácuo de existir.
A decisão foi a seguinte: Não vou levantar! Vou ler o meu livrinho aqui. E fiquei. Continuei.
Foi uma rave na minha cabeça. Pensei 357891456258 coisas ao mesmo tempo com todas as sensações misturadas...
Não levantei, li o livro até o final e aprendi a matar baratas com Clarice.

Furto à lógica alheia

"As palavras me antecedem e ultrapassam, elas me tentam e me modificam, e se não tomo cuidado será tarde demais: as coisas serão ditas sem eu as ter dito. Ou, pelo menos, não era apenas isso. Meu enleio vem de que um tapete é feito de tantos fios que não posso me resignar a seguir um fio só(...)"

- Você é rápida no raciocínio, hein? Rs...
- Rs..Eu acho é que vou ficar doida aqui dentro!
- Rs...sei como é...na minha cabeça às vezes tudo é "procedimentos"! (mãos gesticulando para mostrá-los soltos pelo ar...)
Depois do frio na espinha desta conversinha aprazível, comecei a olhar os meus pensamentos como se fossem um grande emaranhado de tubos, horas interligando, horas se soltando, num grande tranpassamento, com vários soltos pelo chão e pelo ar.
Ainda não sei se acho isso normal.

Rapaaaaaaaazzz...já pensou?

Ser mortal: Uau! Que foto! Bem ensaiada, hein?
Eu tirando onda e fingindo ser natural: Hahahaha...se você soubesse...dá vontade de rir só de lembrar deste dia...foi assim, na doida mesmo... estavamos rindo muito, vendo Nana transformar o quarto em estúdio, retada com os flashs, tinha gatos no meio...uma confusão...simmmm...voltando ao assunto...blá blá bl...
Ser motal mordendo a isca: O quêeeeeeee???? Vc tirou esta foto na CA-SA de Nana Gadelha? Rapaz..vc tem noção? Você fotografou para NANA GADELHA! E fala assim...com esta naturalidade????
Eu tripudiando esplendorosamente, sem nenhuma vergonha na cara: Rs...Sim, sim! As fotos dela são muito boas mesmo...MINHA amiga...figura bacana...você ia gostar muito de conhecê-la...fiquei até de ligar para ela amanhã se fizer sol pra ver se damos um mergulho...


hihihi...

As proezas do meu final de semana "LÁ FORA":
- Subi ladeira no cascalho sem derrapar;
- Consegui andar a mais de 100km/h;
- Bebi até altas horas num posto de beira de estrada escutando música brega em volume 200 num ambiente leve, descontraído, amoroso e familiar.

"Tome conta do sentido e os sons tomarão conta de si mesmos."

Conselho de uma lagarta

(...)

“Quem é você?”, perguntou a Lagarta.
Não era uma maneira encorajadora de iniciar uma conversa. Alice retrucou, bastante
timidamente: “Eu — eu não sei muito bem, Senhora, no presente momento — pelo
menos eu sei quem eu era quando levantei esta manhã, mas acho que tenho mudado
muitas vezes desde então.
“O que você quer dizer com isso?”, perguntou a Lagarta severamente. “Explique-se!”
“Eu não posso explicar-me, eu receio, Senhora”, respondeu Alice, “porque eu não sou
eu mesma, vê?”

(...)

“Um lado irá fazê-la crescer e o outro irá fazê-la diminuir.”

(...)

Extraído de "Alice no País das maravilhas"

Fazer as unhas é uma atividade terapêutica, que estimula a coordenação motora, feminilidade, higiene, sensualidade, criatividade e ainda por cima é econômica.

TCHARAM TCHARAM...TCHARAMMMMM.... TCHARAM TCHARAM TCHARAM TCHARAM TCHARAAAAAAMMMMM...TCHAM TCHARAM TCHARAM TCHARANRANRANRANRANRAN TCHARANRANRAN!

"Devo de ir fadas
Inseto voa inseto sem direção
Meu bem te vi nada
ou fada borboleta ou fada canção
as ilusões fartas
na fada com varinha virei condão
rabo de pipa olho de vidro
pra suportar uma costela de Adão

um toque de sonhar sozinho
te leva em qualquer direção
de flauta remo ou moinho

de passo a passo, passo..."

(Luiz Melodia)

Charlie Brown às vezes me dá a mesma sensação aflitiva de ser igual a ela.